domingo, 14 de dezembro de 2014

Algumas dicas úteis

 Dica para visitar o observatório em San Pedro do Atacama, 0800

Dica de ponto à ser visitado quando for pra San Pedro de Atacama. Observatório ALMA, totalmente gratuito, inclusive o transporte pra ir e voltar, pelo menos é o que o site diz. Link para pegar seu ticket gratuito:
  • Retirado do blog América do Sul 2012.

    CONSIDERAÇÕES
    Pelas viagens que fizemos, vimos agrupando informações úteis para viagens de moto e montamos esta lista como sugestão do que pode ser útil em uma viagem, no entanto é óbvio que cada um sabe do que precisa, portanto assumam este conteúdo como um guia e monte seu kit de acordo com sua necessidade.

    O bom-senso é fundamental na escolha do que levar em uma viagem de motocicleta, se fosse o contrário iríamos de carro (uma Van de preferência), portanto escolher itens de tamanho pequeno e realmente úteis.

    ESCOLHA DAS ROUPAS
    Roupas ocupam muito espaço, portanto mesmo levando pouca roupa, pode-se reduzir substancialmente seu volume optando por modelos feitos de tecidos sintéticos (para aqueles que podem usar este tipo de tecido) que não amassam e ainda podem ser reduzidos (dobrados, enrrolados, etc); nunca levo jeans porque ocupam muito espaço. Uma boa opção de tênis é o All Star que fica bem compacto amarrados um sobre o outro com o próprio cadarço.

    MEDICAMENTOS
    Em relação a medicamentos, em uma consulta na ANVISA fomos informados que em alguns casos eles retêm itens estrangeiros que não podem identificar. Pode ser que isso ocorra em alguma fronteira por aí.

    HIDRATAÇÃO
    Água é fundamental. Alivia muitos males como dores-de-cabeça, sangramento de narinas, ressecamento dos olhos, etc., além de manter o corpo hidratado em altas e baixas temperaturas. Como a disponibilidade de água nem sempre é boa pela estrada afora, uma sugestão é utilizar reservatórios preso às costas (como o Camelbak Unbottle como este
    http://www.camelbak.com/Sports-Recreation/Packs/2011-Unbottle-100.aspx que fica em um bolso interno da parca nas costas). Não é aconselhável levar mochilas de hidratação porque ao longo da viagem aquece demais as costas.

    DOCUMENTOS E DINHEIRO
    Quanto aos documentos, reúna todos em um saco estanque, inclusive aqueles “papéis” que as aduanas fornecem que você deve devolver nas saídas (mesmo apresentando passaporte). Este tipo de embalagem protege da água e ainda tem a comodidade de se concentrar todos os documentos em um único lugar (tem quem não goste porque diz que se perder o azar é maior). Outra informação útil é levar fotocópias de todos os documentos, se possível mais de uma cópia para usos diversos.

    Para acomodar dinheiro, não é interessante manter em um único lugar. Guardar o “grosso” em um lugar seguro (pode ser aquelas pochetes internas) e deixar uns “miúdos” nos bolsos. Isto é especialmente interessante para não instigar a ganância no caso de uma eventual "contribuicion" àqueles que estão lá para “Servir y proteger”.

    Finalizando, é importante que cada um com suas experiências, componham esta lista de dicas para que um utilize as idéias do outro lembrando que o que pode ser útil para mim, não necessariamente o é para a outra pessoa.

    Seguem então listagens de possibilidades do que levar:

    EQUIPAMENTO DE PILOTAGEM
  • Bota impermeável
  • Meia longa
  • Verão (fina)
  • Inverno
  • Calça 4 Season
  • Jaqueta impermeável (resistente a água)
  • Segunda pele (verão e inverno)
  • Blusa longa
  • Calça longa
  • Reservatório para água 3 litros (Camelback incorporada à jaqueta)
  • Protetor para a cabeça
    • Bala clava de inverno
    • Tubo (para o restante do tempo)
  • Luvas
    • Couro (verão)
    • GoreTex (chuva e inverno)
    • Segunda pele para mãos
  • Protetor de coluna
  • Capa de chuva (integral ou blusa e calça)


  • MEDICAÇÕES E PRIMEIROS SOCORROS
  • Colírio
  • Remédio para dor e antipirético
  •  Anti-nauseas
  • Anti histamínico (para alergias em geral)
  • Desobstrutor nasal
  • Curativos para pequenos ralados ou queimaduras
  • Protetor labial (manteiga de cacau)
  • Gaze
  • Fita microporosa (Micropore)
  • Hipoglos ou Nistatina


  • ESTOJO DE HIGIENE
    •    Creme dental (CloseUp líquido)
    •    Antitranspirante (RolOn)
    •    Fio dental
    •    Escova de dentes
    •    Shampoo (uns 100Ml separado em uma embalagem)
    •    Sabonete
    •    Lenços de papel

    EQUIPAMENTOS CASUAL E DESCANÇO
    •    1 Sandálias havaianas
    •    1 Tênis
    •    1 Meia curta
    •    1 Calça de dois estágios (que pode usar como bermuda)
    •    2 Camisetas DryFit longas (opcional)
    •    2 Camisetas DryFit curtas
    •    4 Cuecas
    •    1 Blusa quente (Curtlo)
    •    1 Bermuda de tactel
    •    1 Calça de moleton
    •    1 Toalha de banho de camping de secagem rápida (tem na Decathlon)
    •    1 Boné
    •    Camisetas da viagem para “presentear”

    FERRAMENTAS
    •    Conjunto de ferramentas da moto
    •    Allen 22” para remover a roda dianteira (no caso da BMW R1200 GS/A)
    •    Torx para remover a roda traseira (no caso da BMW R1200 GS/A)
    •    Cabo de bateria para partida
    •    Macarrão para conserto de pneus tubeless
    •    Cintas elásticas ou fios resistentes para amarrar
    •    Anti-embaçante para viseira do capacete (por ser a base de álcool, é importante acomodar em local seco, fresco e ventilado senão evapora e/ou perde a eficácia)
    •    Alicate multi-uso

    UTILIDADES (Tipo MacGyver)
    •    Corda de nylon (para improvisar um varal)
    •    Prendedores de roupa
    •    Zip Tie de dois tamanhos (um maior e outro menor)
    •    Caneta esferográfica (já usamos uma “Pilot” e estourou)
    •    Elástico de dinheiro
    •    Apito de árbitro de futebol (levo preso na jaqueta para o caso de acidentes)
    •    Pisca-pisca (daqueles pequenos utilizados presos na roupa para pedalar a noite)
    •    Saco-estanque (3 tamanhos; especialmente para proteger eletrônicos e documentos)
    •    Lanterna ou headlamp
    •    Caderneta “tipo repórter”
    •    Mapa de papel (se não tiver disponível, comprar na primeira oportunidade)
    •    Pochete interna para guardar dinheiro e passaporte
    •    Adesivos da viagem

    ELETRÔNICOS (todos BiVolt 110/220 e 50Hz)
    •    Máquina fotográfica digital
    •    Filmadora de ação (GoPro)
    •    Carregador de baterias dos equipamentos
    •    Cartão de memória auxiliar (sempre uso os de no máximo 4Gb para não correr o risco de perder tudo em um muito grande)
    •    Pendrive
    •    Netbook
    •    Cabo USB
    •    Conector universal de tomadas
    •    GeoTag (uso para marcar a posição (LAT, LONG e ALT) que as fotos foram tiradas)
    •    Celular (eu não levo)
    •    Tripé articulável pequeno (daqueles tipo “aranha”)
    •    GPS com mapas atualizados
  • Se for Garmin:
    • TRC – Para mapas do Brasil (para mim, resolve, mas muitos não gostam). Baixar em: http://www.tracksource.org.br/desenv/trc.php Está na versão 12.02 (Fev/2012)
    • Proyecto Mapear (Argentina, Uruguai, Chile e Paraguay); download em http://www.proyectomapear.com.ar/ Utilizei na Argentina e no Uruguai e a precisão impressionou. Está na versão 9.5 (Nov/2011)
    • Peru Roteável: http://www.perut.org/
  • •    Inter-comunicador
    •    iPod
    •    Fones de ouvido intra-auricular (aqueles que ficam dentro do ouvido para usar com capacete)

    DOCUMENTOS
    •    RG
    •    Passaporte
    •    Carteira de habilitação
    •    Carteira internacional de habilitação
    •    Certificado de vacina contra febre amarela (da ANVISA retirada em aeroportos internacionais)
    •    Seguro de saúde internacional (Seguro Viagem)
    •    Cartão com dados pessoais contendo: endereço, pessoa de contato, telefones, e-mail (eu fiz um em português, inglês e espanhol e mandei plastificar e coloco junto ao corpo)
    •    Carta-Verde para os países do MERCOSUL
    •    Seguro da moto com cobertura para o Mercosul e extensão de seguro para os outros países
    •    Cartão da seguradora com telefones de contato (internacional)

    DINHEIRO
    •    Em espécie: Dólares e Reais (fazer câmbio em cada fronteira)
    •    Cartão de crédito internacional (um VISA e um MASTERCARD)
    •    Cartão de Débito internacional Cash Passport (tipo Travel Card): conseguido em algumas casas de câmbio e turismo, faz-se uma “carga” de uma quantia nele e vai usando como débito. A vantagem é que não vai ter taxa de utilização no exterior nem IOF.

    UTULIZAÇÃO DE GPS
    Fundamental, mas deve ser utilizado com cautela, entre elas:
    •    Certificar que seu aparelho seja próprio para motocicleta ou esportes outdoor não somente a prova d’água, mas resistente a poeira e impactos, a saber:
  • GPS de carro não serve em moto
  • Aparelhos que não são touchscreen são mais difíceis de manipular na moto (modelos como os Garmin Linhas Etrex, 60Cx, 276C, etc) e podem oferecer risco de queda se usar com a motocicleta em movimento. Utilizamos um Etrex Vista para fazer track back e gravação visível de rota por redundância e porque o Zumo 660 é mais complexo para fazer isso.
  • •    Calibrar o touchscreen
    •    Atualizar o software interno
    •    Ligar diretamente à bateria
  • Neste caso a ligação deve ser feita de forma a cortar a corrente do aparelho sempre que se desligue a moto para não correr o risco de deixa-lo ligado comprometendo a carga da bateria

  • •    Utilizar fusíveis na ligação com a moto
  • Como a maioria dos aparelhos não consomem muita corrente, uma dica é modificar os fusíveis sempre para menor, ou seja, quando o fusível interno é de 1A  substituir por um de 500mA, trabalhando no limite da corrente suportável. Com isso, procura-se evitar que o aparelho seja danificado por uma sobrecarga de energia (o que ocorre muito no momento da partida da moto). Obviamente é necessário levar vários fusíveis sobressalentes porque eles são mais frágeis que os indicados.
  • •    Utilizar suporte com chaves de segurança (para não ficar sem o aparelho em um momento de descuido)
    •    Atualizar os mapas segundo o fabricante do seu aparelho, escolhendo preferencialmente os roteáveis
  • Tão logo se atualizem os mapas, procure usar em alguma viagem para notar se está OK e caso necessário, remova o mapa e substitua por outro mais confiável.
  • •    Observar a configuração de rota (caminhos mais rápidos ou mais pertos). Em alguns casos o aparelho pode te colocar em saias-justas incríveis por conta disso (e olha que os relatos são muitos...)

    •    Traçar rotas no software do dispositivo no computador depois transferi-las para o aparelho. Mesmo que se faça pelo Google Earth/Maps é altamente recomendável validar o KML (arquivo gerado pelo GE/M) no software do dispositivo que vai estar com o mapa real no momento da viagem.

    •    Ativar a gravação de rota. Isto é especialmente importante no caso de fazer um track back ou mesmo compartilhar algum caminho inusitado que se percorreu. Lembrando sempre que isto consome espaço de armazenamento, portanto certifique-se que o cartão de armazenamento do GPS seja suficiente.

    •    A utilização de Track Logs é interessante para compartilhar rotas e fazer geo-referenciamento de fotografias. Uma sugestão é o Qstarz BT-Q818XT 10Hz High Speed Bluetooth GPS Receiver (Ver aqui:
    http://www.canadagps.com/Qstarz818XT.html).

    •    NÃO ESQUECER O MAPA DE PAPEL. Redundância sempre é bom além do mais, faltando a eletrônica ele vai ser muito útil.

    •    Por último, dar uma relembrada naquelas aulas de geografia da 4a série pode ser importante para relembrar como se faz localização por pontos/sinais naturais (Azimutes geográficos), além de lembrar o uso da bússola magnética (se possível levar uma)

    ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES

    No livro Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas – Uma investigação sobre valores (PIRSIG, Robert M, UMF MartinsFontes, São Paulo), há um parágrafo interessante que ilustra o que é ser um motociclista de viagem:“... num carro você está sempre dentro de um compartimento... Você é um observador passivo e tudo passa tediosamente à sua frente enquadrado em uma moldura.
    Numa moto não há moldura, você entra em contato diretamente com o que está à sua volta. Está dentro da paisagem, não apenas contemplando-a e essa sensação de presença é incrível...” à blog América do Sul 2012.


  • Dicas de direção defensiva


  • Antes de viajar calibre adequadamente os pneus de sua motocicleta. Na utilização urbana, faça o mesmo no mínimo semanalmente.
  • Verifique se a quilometragem da troca do óleo não vai "passar" durante a viagem. Se for o caso troque o óleo antes de pegar a estrada. No caso de a viajem ter uma distância a ser percorrida maior que a quilometragem programada de substituição do óleo se programe para efetuar tal troca durante a viagem.
  • Nunca viaje por mais de 01 (uma) hora sem parar para descanso, promovendo um “alongamento” e aproveitando para completar o tanque de combustível, mantendo-o sempre cheio, buscando sempre abastecer em postos de confiança em relação à qualidade do combustível. Você nunca sabe o que vai encontrar pela frente.
  • Ao entrar numa rodovia ganhe velocidade pelo acostamento de forma a já entrar "embalado" na primeira pista, observando a condição de assim fazê-lo com segurança. Desta forma você não fechará os demais veículos.
  • Para sair de uma rodovia diminua a velocidade gradativamente. Se houver desnível não faça uma manobra brusca, deslize a motocicleta de forma a não perder o equilíbrio necessário à sua segurança.
  • Se o pneu furar numa ponte (via sobre mar ou rio) ou viaduto (via sobre terreno) ande com o pneu furado até o outro lado. Sinalize com seqüência intercalada de sinais com as setas de direção, ora para um lado ora para o outro.
  • Jamais faça ultrapassagens em pontes ou viadutos.
  • Ande sempre atendo à possíveis manchas de óleo na pista, quando estiver se aproximando ou se distanciando de postos de abastecimento, já que é comum caminhões e carretas derramarem involuntariamente este produto após abastecimento.
  • Viajando à noite em rodovia de pista dupla, trafegue até 80 km/h. Essa é a velocidade proporcional à visão oferecida pelo farol.
  • No início da chuva, fique atendo à sujeira e óleo na pista, que aumentam possibilidade de derrapagem, havendo portanto necessidade de redução drástica de velocidade, para “assentar” a moto na pista.
  • Antes do início da chuva, pare e “lave” a viseira do capacete de preferência com sabonete neutro ou “detergente”, evitando a presença da “gordura” deixada por insetos.
  • Durante a chuva. se permita sempre ver o “rastro” do pneu de sua Moto na pista. Se não acontecer é porque sua moto está aguaplanando (boiando sobre um véu de água), diminua a velocidade suavemente até as marcas voltarem.
  • Regule o farol. Esse é um procedimento rápido e várias oficinas oferecem gratuitamente.
  • Segure o Guidão com as duas mãos. Se necessitar retirar uma mão da manopla, estando na chuva, pare sua motocicleta.
  • Use o retrovisor para controlar suas manobras, mas também use para controlar as manobras dos outros.
  • Nunca ultrapasse pela direita. Se não der para ultrapassar pela esquerda desista da manobra.
  • Quando for viajar repouse pelo menos meia hora antes.
  • Faça refeições leves. Comida pesada, bebida alcoólica e cigarro diminuem os reflexos. Em qualquer direção, inclusive carros. Sente-se em sua moto de forma confortável e que proporcione a sensação de domínio do equipamento.
  • Conheça totalmente sua motocicleta. Tenha todo o controle do veículo. Leia o manual de instruções. No trânsito não dá tempo para verificar "para que serve esse botão?".
  • Faça as trocas de marcha no tempo certo. Trocar de forma antecipada faz o veículo perder velocidade. Se trocar atrasado faz o veículo reduzir e dar trancos. Nas duas hipóteses há grande consumo de combustível.
  • Uma curva perfeita se faz assim: antes do início da curva diminua a velocidade para a compatível com a manobra. Durante a curva acelere gradativamente, isso fará a motocicleta "assentar" na pista.
  • Verifique rotineiramente as luzes de seu veículo; pisca-pisca, faróis e neblina (se tiver).
  • Procure fazer algum curso de primeiro socorros. Isso pode ser útil para terceiros e para sua garupa.
  • Cuidado para suas condições psicológicas, não dirija se estiver nervoso, deprimido, revoltado, estressado, sonado etc.
  • Se fizer tratamento com algum remédio, verifique na bula se ele provoca sono ou diminuição de reflexos. Não pilote se for o caso.


Fonte: Jacson Padilha

www.jacson.com.br
ANDANDO NA CIDADE

Andar na cidade em meio a outros veículos pode ser fácil, mas também perigoso então veja algumas coisas que você pode fazer para tornar seu passeio mais seguro:
SEMÁFORO: Ao parar em um semáforo, pare sempre sobre a linha divisória da pista se houver mais de uma para o mesmo lado, deixe sempre a pista para os carros, alguém por distração pode não vê-lo e uma pancada na traseira é bem ruim!. Pela mesma razão nunca pare atrás de um carro, quem vem atrás pode não conseguir parar e prensá-lo contra o carro da frente.
COM OUTRAS MOTOS: Quando andar com outras motos na cidade ocupe sempre a mesma pista. Evite andar um ao lado do outro, em caso de necessidade de desviar de um obstáculo não será possível por falta de espaço.
Se a moto da frente parar bruscamente, não ultrapasse, ele pode ter visto algo que você ainda não viu, então pare também!

ULTRAPASSAGEM: quando estiver no trânsito da cidade NUNCA ultrapasse pela direita especialmente os veículos, lembre que muitos não sinalizam quando vão dobrar a direita e não esperam que venha alguém pela direita;

ESTACIONAMENTO: Quando precisar estacionar opte pelos estacionamentos específicos de motos são mais seguros que parar entre carros que na hora de sair podem derrubar sua moto!
Estacione sempre com a moto de frente para rua (traseira na calçada) na hora de sair é sempre mais fácil e mais seguro;

COSTURAR NO TRÂNSITO: Apesar da moto se prestar a andar entre os carros evite fazer isso especialmente em vias de maior velocidade, pense que os motoristas de veículos não esperam que esteja passando uma moto entre eles e a atitude normal de trocar de pista sem sinalizar pode tornar-se um acidente e tanto! deixe para ultrapassar os veículos quando estiverem lentos ou parados.

FAROL ACESO: Além de ser uma exigência do novo código de trânsito, é sempre mais seguro andar de farol aceso mesmo de dia, os outros veículos lhe percebem mais facilmente.

 
ANDANDO NA CHUVA

Se você puder evite andar na chuva especialmente na estrada pois sua visibilidade é menor e a dos outros veículos também, mas se caso for necessário tenha sempre uma roupa de chuva pois o desconforto ou o frio ajudam você a perder a concentração o que pode tornar-se um risco desnecessário.
Andar na chuva requer alguns cuidados que podem fazer uma enorme diferença em termos de segurança, vejamos alguns desses tópicos:
NA CIDADE: evite o canto interno das curvas pois é lá que junta toda a sujeira que a chuva varre, é por onde circulam os veículos pesados, onde geralmente vazam óleo diesel e combustíveis que são um verdadeiro sabão especialmente quando molhados;
 
AS POSSAS D'ÁGUA: evite-as pois geralmente elas escondem buracos que podem provocar quedas ou aquaplane (perda de aderência do pneu por ação de uma camada de água entre o pneu e a pista);

NA PISTA DE ROLAGEM: tanto na cidade quanto na estrada ande sempre atrás das rodas do veículo a sua frente (prefira veículos pequenos) pois ele sempre irá desviar as rodas de buracos e obstáculos a frente e se você estiver nesta trilha da roda, também terá menos água nos pneus, ajudando a evitar o perigoso aquaplane; OBS: ISTO TAMBÉM VALE PARA PISTA SECA!
 
CALIBRAGEM DE PNEUS: andar na chuva requer mais aderência que andar no seco, se você quiser aumentar sua segurança na chuva diminua a pressão dos pneus, quanto mais superfície de contato na pista mais seguro, diminua até oito libras, mas lembre de voltar a calibrar quando parar a chuva.
 
FREIAR NA CHUVA: a pressão que se exerce no manete do freio quando está seco deve ser o mesmo nas condições molhadas, mas atente para uma coisa: por estar molhado o disco de freio, na hora que você for acioná-lo ele terá um breve retardo na ação e a reação normal seria apertar um pouco mais para causar a freada, mas essa atitude pode ser fatal, pois o disco molhado desliza as pastilhas e quando você imprime mais pressão, ele seca rapidamente e pode causar o bloqueio da roda (alicatar) e nesse caso, é chão na certa!, portanto freie com cuidado e com calma mesmo nas condições mais adversas.

 
VIAJANDO EM GRUPO

Quando você pensar em viajar com seu grupo, é sempre bom que se faça um "briffing" antes da viagem e para facilitar este bate-papo aqui vão algumas dicas:
NA ESTRADA: Duas ou mais motos não devem dividir a mesma faixa da estrada (andar lado a lado). Se o grupo rodar em fila, deve-se manter uma distância mínima entre as motos, proporcional à velocidade.
A formação do grupo deverá ser em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos.
Todos os participantes do grupo devem estar sempre visualizando a motocicleta da frente e de trás. Desse modo, evitar-se-á uma dispersão.
Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai freiar até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de freiar propriamente, isso poderá evitar um acidente!
Quando estiverem duas ou mais motos, a moto da frente deverá estar sempre na esquerda da pista, pois ela estará em breve preparando uma ultrapassagem e sua visão será melhor na esquerda, se você vem logo atrás, não ultrapasse a da frente próximo de uma ultrapassagem de veículo porque a atenção do piloto estará no trânsito de sentido oposto e é bem provável que ele não perceba você entrando pela esquerda dele.
 
LÍDER DE PERCURSO: Motociclista que irá à frente do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do líder: conhecer melhor o trajeto a ser percorrido, ser experiente.
Atribuições do líder: manter a velocidade previamente acertada; sinalizar ao grupo eventuais obstáculos; alertar sobre as paradas combinadas.
 
FERROLHO: Motociclista que irá na última posição do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Ferrolho: possuir moto dentre as de melhor desempenho no grupo, ser experiente.
Atribuições do Ferrolho: zelar pela unidade do grupo, procurando evitar que ocorra espaçamento acentuado entre as motos do grupo; avançar de sua posição até o líder de percurso, caso haja necessidade de avisá-lo acerca de eventuais emergências ou situações que venham a alterar qualquer procedimento anteriormente acordado; orientar o grupo quanto ao seu correto posicionamento na faixa de rolamento.
 
OBSERVAÇÕES: Líder de percurso não deverá ser ultrapassado. No entanto, havendo a intenção de um ou mais membros de "dar uma esticada", deverão sinalizar tal procedimento ao líder mediante uma buzinada ou aceno característico, devendo retornar a sua posição no grupo ou parar no próximo ponto previamente combinado.
Ao líder de percurso não é permitido "dar uma esticada", já que é ele o responsável pela manutenção da velocidade combinada.
Qualquer membro poderá se deslocar até o líder ou ao Ferrolho para comunicar eventual necessidade de interrupção do percurso.  

 
PILOTAGEM

Vários são as tópicos que podemos discutir nesta página mas escolhemos alguns que consideramos mais importantes então vamos a eles:
FREIADA: freiar deve ser sempre uma atitude de extremo cuidado não importa se você está lento ou rápido. o tipo de solo e a posição da moto (em pé ou inclinada) podem influenciar muito no resultado da freada. Freiar um moto não é igual a freiar uma bicicleta (freio traseiro), tenha sempre em mente que as leis da física estão presentes e que não adianta você lembrar dos seus tempos de criança quando lhe ensinaram a freiar a bicicleta com a roda de trás! A moto é diferente, todo peso desloca para frente impulsionando a moto a permanecer em movimento (inércia dos corpos) portanto você deve freiar 70% com a roda dianteira e 30% com a roda traseira, mas cuidado para não alicatar o freio (bloquear a roda) e freio deve ser gradual e continuo até a moto parar. Freie sempre em pé, evite freiar em curva com a moto inclinada a chance de escorregar com a dianteira é grande, se pensar na traseira, esqueça! o resultado é pior! a moto atravessará e chicoteará a traseira impulsionando você para cima (chimada) e o tombo é certo! reduza se possível pelo motor (freio motor) ajudando com os dois freios suavemente, qualquer movimento brusco com o guidom também poderá derrubá-lo. Prefira sempre freiar antes das curvas e não nelas! o freio que pára a moto é o dianteiro!
 
SINALIZAR FREIADA: Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai freiar até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de freiar propriamente, isso poderá evitar um acidente!
 
FAIXA DIVISÓRIA DE PISTA: esta faixa que divide as pistas é sempre em alto relevo por ter uma camada de tinta mais grossa e andar sobre ela as vezes desgoverna a moto, portanto sempre segure firme seu guidom quando estiver sobre ela. Se a pista estiver molhada, o cuidado sobre esta faixa deve ser muito maior, pois esta tinta para brilhar a noite é feita com microesferas de vidro e o vidro molhado é altamente escorregadio, NUNCA TRACIONE! a moto sobre estas faixas de marcação de pista, é possível que a moto dispare a rotação da roda traseira e quando passar a faixa ela certamente escorregará demais, causando uma queda!
 
FAROL NO ESPELHO: Quando você estiver por ultrapassar um veículo, sempre que possível coloque seu farol no espelho retrovisor dele para facilitar a visão do motorista. Na maioria das vezes quando ele lhe vê, dá uma "chegadinha" para a direita e facilita a ultrapassagem, senão for assim, pelo menos ele sabe que você está ali e que logo lhe ultrapassará.
 
MANCHAS NO ASFALTO: Tenha sempre atenção com manchas no asfalto, na maioria das vezes pode ser óleo ou consertos que podem estar desnivelados com a pista, em ambos os casos evite pois a chance de escorregar é sempre grande. Esteja sempre atento a cheiros fortes, especialmente de combustíveis, o diesel é extremamente escorregadio e as vezes um caminhão pode estar vazando ou tenha tombado na pista portanto cautela!
 
CABECEIRAS DE PONTES: Sempre que for entrar na cabeceira de uma ponte ou sair dela levante do banco, é normal o desnível e isso pode provocar um salto e o descontrole da moto, se você estiver em pé nas pedaleiras, o impacto será menor. Outra razão para fazer isso é sua coluna, o impacto que a suspensão não for capaz de absorver será repassado para seu corpo mais exatamente para a coluna e ao final de algumas horas de viajem você se lembrará desta dica!
 
BURACOS: Como enfrentá-los? Primeiro evite-os! quando não for possível, freie o que puder antes dele, NUNCA FREIE NO BURACO! a roda dianteira poderá trancar e catapultá-lo, levante do banco e passe-o. Muitos buracos entortam o aro e quando for pneu sem câmara, poderá esvaziar rapidamente, portanto cuidado!
 
ESTERÇAR: Também chamado de contra-esterço. Muitos motociclistas não conhecem este termo ou seu resultado. Esterçar é dobrar o guidom ao contrário do sentido da curva. Parece loucura?! Mas não é! Faça um teste: quando estiver andando em reta numa pista larga, empurre suave e lentamente o guidom para a esquerda, qual será o resultado? A princípio pensaremos que a moto irá para a esquerda, mas não! ela irá para a direita! Este resultado deve-se, para não se alongar, ao deslocamento de centro de gravidade e superfície de contato do pneu no chão pelo efeito "giroscópico" (surge em velocidades superiores a 35 km/h e se torna maior conforme a velocidade, trata-se de um fenômeno físico criado pelo movimento das rodas da moto e que tende a Mantê-la em pé e linha reta enquanto houver movimento e velocidade). Quando aplicamos isso em uma curva é uma delícia! a moto faz a curva com mais suavidade e leveza sem escapar de frente comum às motos pesadas. Obs: Quanto mais rápido você estiver, maior será o deslocamento, por isso faça com cuidado nas primeiras vezes. Para fazer isso em uma curva, ao começá-la torça suavemente o guidom no sentido contrário da curva e incline o corpo, normalmente como você sempre fez, verá que a moto inclinará mais facilmente para dentro da curva na medida que você esterçar mais, portanto você poderá regular o raio de ação de sua curva esterçando mais ou menos, Se você estiver na curva e quiser levantar a moto que está inclinada, basta diminuir o esterçar para você levantar. Experimente! Mas com cuidado! sua pilotagem vai mudar radicalmente e para melhor!

 
BAGAGEM

Você pode carregar sua bagagem de duas maneiras: em uma bolsa sobre o banco traseiro ou com alforjes.
Quando você usa uma bolsa sobre o banco, tome cuidado de prendê-la corretamente para que durante a viajem ela não ameace cair e você ter que ficar parando. A melhor forma de prendê-la é utilizando as chamadas "aranhas" (rede de elásticos) que fixada nas pedaleiras traseiras ou embaixo do banco, dão firmeza a sua bolsa.
Se a necessidade apontar para os alforjes, tome a atenção de distribuir o peso de forma igual para que não pese mais de um lado alterando sua pilotagem.
É sempre bom lembrar, quando colocar sua capa de chuva, em um alforje, coloque bem em cima como último item, para facilitar na hora do uso. Se você estiver usando uma bolsa sobre o banco, deixe o pacote da capa por cima da bolsa e tenha sempre um saco de lixo para embrulhar sua bolsa pois geralmente elas não são a prova d'água.
O que levar no macacão? Três coisas facilitam sua vida: a carteira; uma cópia da chave da moto; e o celular. Em caso de parar para abastecer ou dar explicações a polícia! é melhor estar no bolso que no fundo da bolsa toda amarrada! A chave é sempre bom carregar uma no bolso do macacão, afinal você nunca espera perdê-la, mas se caso acontecer é melhor ir até o hotel onde está o macacão do que ter que ir em casa buscar! E o celular pode lhe ajudar se estiver junto ao corpo em um caso de emergência.

 
CAPACETES

A escolha de um capacete não deve se ater tão somente ao estilo de sua moto, mas principalmente ao uso que você for dar a sua moto. É de praxe que pilotos de motos tipo custom usem capacetes abertos e de motos esportivas usem capacetes fechados, mas essa não deve ser a regra apesar de que para todos o estilo conta muito!
 
CAPACETE ABERTO: O uso na cidade da moto é tão perigoso quanto o uso em estrada, apesar da velocidade na cidade ser menor, por isso é normal se flexibilizar o uso de capacetes abertos na cidade até mesmo porque esses são menos quentes, especialmente no verão tropical, porém o código de trânsito obriga o uso de óculos "apropriados" em caso de capacetes abertos. Essa expressão não define claramente que tipo de óculos, mas na mão de um policial essa regra pode complicar seu passeio, é claro que o mesmo vale na estrada, mas se você estiver com um óculos que faça o contorno do rosto, isto é, que seja arredondado isso facilitará a visão especialmente porque você não vai ficar lacrimando pela ação do vento e pode ser um bom argumento junto ao policial "exigente".
 
CAPACETE FECHADO: O uso na estrada da moto sugere que se tenha mais precauções em função da velocidade ser maior e do trânsito dos outros veículos. O uso do capacete fechado é sempre mais aconselhável por ser muito mais seguro que o capacete aberto, mas a escolha do capacete fechado precisa obedecer uma regra básica sob pena de poder ser até mais perigoso que um aberto: Ele precisa SER JUSTO NA CABEÇA. E como saber se está justo ou não?
Justo na circunferência da cabeça, a numeração do capacete é dada por essa medida (pegue uma fita métrica e meça sua cabeça envolvendo a cabeça da testa até a nuca isso facilitará saber seu tamanho. Muitos capacetes importados vem com essa medida em polegadas para você converter centímetros em polegadas multiplique a medida de centímetros por 0,393701 e se você tiver a medida em polegadas e quiser saber seu equivalente em centímetros multiplique por 2,54;
Justo nas laterais (bochechas apertadas contra a espuma) o normal é suas bochechas ficarem apertadas o capacete só não pode ficar apertado na circunferência da cabeça senão você não aguenta meia hora!;
Quexeira: (parte frontal do capacete) afastada no mínimo 2,5 cm de seu queixo; OBS: para verificar se o capacete está justo ou não peça para que alguém empurre-o pela quexeira, o capacete não pode tocar seu queixo se isso acontecer experimente outro modelo ou um tamanho menor pois em um impacto no chão seu capacete poderá fraturar seu maxilar e é justamente essa a finalidade do capacete fechado proteger o rosto e o maxilar do piloto contra choques;
Cinta: ela deve ficar justa abaixo do queixo sem sufocar, devendo fixar o queixo de baixo para cima e não de baixo para trás;
Altura do capacete é a medida que ele tem de cima até as laterais (próximo ao ombro), ser alto é mais seguro, pois em uma queda ele firma junto as proteções de ombro do macacão e diminui o movimento da cabeça para os lados, evitando possíveis fraturas de cervical.
Resumindo, o capacete ideal é sem dúvida o fechado por ser mais seguro o que não quer dizer que o aberto não o seja, mas se você for andar em pistas de maior velocidade prefira o fechado mesmo que sua moto seja uma custom, lembre sempre, a segurança deve estar acima das preocupações estéticas.

 
MANUTENÇÃO DA MOTO

LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE: Todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a corrente, isso evita o desgaste excessivo apesar de sujar bastante a roda traseira, mas é mais barato limpar a moto toda semana que trocar um conjunto de relação que pode chegar a R$ 1.500,00 em algumas motos importadas. O lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso) alguns preferem graxa náutica que é branca e não sai com água. Felizes os que tem eixo cardan!
 
CALIBRAGEM DOS PNEUS: Manter a calibragem dos pneus correta pode fazer a diferença entre estar em condições de fazer uma curva ou "seguir reto". As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro) quando usadas sem garupa devem usar de 38 a 40 libras (pneu quente). OBS: O pneu quando aquece pode por dilatação do ar, aumentar a calibragem em até 8 libras, isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes como uma viajem com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C pode chegar a 48 libras, deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência quando você mais precisa, nas curvas. Já o dianteiro deve usar 4 libras a menos que o traseiro pois seu volume cúbico é menor. Se você preferir utilize Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantêm mais estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor performance dos seus pneus.
 
TROCA DOS PNEUS: Quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos: Procure sempre trocar em máquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca lembre que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; Se for traseiro, vá até uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e estará limpo, a areia funcionará como lixa. Quando trocar? Geralmente os pneus originais aguentam em torno de 10.000 km nas esportivas e 12.000 km nas custons, mas independente disso se você perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não excite, troque-os. Outra maneira é se caso você começar a perceber que a moto está um pouco instável especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem, se estiver correta, então desconfie do desgaste dos pneus. Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus, alguns mais duros que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite e outros mais macios que duram menos, mas que são "verdadeiros chicletes" no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha certa. Fatores importantes devem ser levados em conta, principalmente o pneu certo pra sua moto, não vá pegar um pneu de uma Twister e Colocar na dianteira de uma Srad 1000, cabe la, é bem mais barato, porém não tem o IVP (indice de velocidade do pneu). Assim também existe Índice de Peso, etc. Cada moto, seus pneus adequados.
 
PARAFUSOS EM GERAL: Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas, suportes, etc. A alta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa.
 
ÓLEO LUBRIFICANTE: Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km. As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.
 
GASOLINA NO TANQUE: Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo!
 
BATERIA: Examine pelo menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria, mas se caso sua bateria começar a dar sinal de vida, isto é, o farol enfraquece em marcha lenta, pisca junto com a sinaleira ou acende quando você acelera, pode procurar um posto e completar o nível da solução. Caso nada disso funcione, procure a loja mais próxima e troque-a, pois essas motos sem pedal de arranque, são pesadas para empurrar mais de uma vez! OBS: Se você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o pólo (-) negativo da bateria por segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.
 
MOTO NO DESCANSO CENTRAL: As motos com motor em linha, (cilindros um ao lado do outro) que tem carburadores um ao lado do outro devem preferencialmente ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização, responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Caso a sua moto for ficar mais de três ou quatro dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central, nos casos de esportivas que não possuem este, compre um cavalete de oficina que suspende a roda traseira.
 
CAPA DA MOTO: JAMAIS COLOQUE A CAPA QUANDO A MOTO ESTIVER COM O MOTOR AINDA QUENTE! Além do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, ainda há o fato da capa fazer a moto suar, e com o tempo oxidar partes metálicas.

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